quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O correto é não acontecer, mas...!!

estado lastimável!!


já cozidas... agora sim!!!

Quantas vezes nos deparamos com uma fruta ou verdura em estado lastimável que, por um descuido, ficou esquecida na gaveta de verduras da geladeira!! Sem exageros... segurança alimentar é coisa séria!! Além do mais, as frutas e verduras devem ser consumidas ainda frescas, pois assim temos certeza de estarmos ingerindo um alimento saudável, com tudo que ele nos oferece em termos de valores nutricionais. No entanto minha consciência fala alto, quando tenho que descartar um desses produtos apenas porque sofreu uma pequena alteração em sua textura.

A cenoura é um bom exemplo para retratar essa situação: tem boa durabilidade na geladeira se colocada, devidamente higienizada, preferencialmente em sacos plásticos, ou em caixa bem fechada; em caso contrário, rapidamente sofre alteração em sua textura. Entretanto, sem entrar nas questões nutricionais (talvez ocorra alguma perda...!!) sua cor e sabor permanecem intactos, não comprometendo assim, a preparação de um prato, em termos de equilíbrio... sabor...beleza...

Porém, tentar descascar uma cenoura com a textura alterada (amolecida), tira qualquer um do sério!! Pode até parecer contrassenso da minha parte, pois quando isso acontece a vontade mesmo é de desistir!! Mas, como já disse: a consciência...!! Fico, ou melhor, ficava brigando com a faca ou descascador, na tentativa de descascá-la sem desperdiçar ou deixar buracos. Até que outro dia, já cansada da luta com minhas belas cenouras (ainda por cima eram duas!!) resolvi colocá-las para cozinhar inteiras, com casca e tudo e descascá-las depois de cozida. Pronto!! Meu problema, pelo menos com a cenoura, está resolvido!!

sábado, 10 de setembro de 2011

Purê de batata com cebola




Quem me deu a receita desse purê de batata foi minha cunhada Cristina, quando meu filho ainda era bebê, já faz bastante tempo!! É simples, mas é gostoso e vale para dar uma variada no sabor do purê do dia a dia, embora eu goste de purê batata de qualquer forma.

Acho que o purê é um acompanhamento que harmoniza com uma variedade enorme de pratos. Além disso, é versátil: basta aguçar a criatividade, e ele passa de um simples acompanhamento para o prato principal, capaz de encantar os olhos e o paladar de qualquer pessoa. Exceto aquelas que não gostam de purê de batata rs !!

Certa vez, participando de um seminário de gastronomia, um chef palestrante, citou mais ou menos o seguinte: “os baianos tem tendência a gostar de comidas pastosas...” Conclui que ele tem uma certa razão: entre os pastosos mais famosos da nossa gastronomia, estão o vatapá e os mingaus, porém prestando um pouco mais de atenção, encontraremos o pirão (apreciado por nós baianos) que é feito de variados caldos, e acompanha quase todos dos nossos pratos – da moqueca à rabada – Além disso, conheço pessoas que costumam comer as verduras do cozido, o aipim, o inhame, a banana, etc. amassados com o garfo, o que acaba por transformá-los em pastosos. Será o inconsciente!?

Assim, como poderia ser diferente com o purê de batata? Que batata é usada desde a antiguidade todos nós sabemos, mas de onde surgiu realmente o purê não se tem conhecimento. Eu já acho que surgiu na Bahia!! Porque é raro o baiano que não goste de um purêzinho!!!

Anotem aí a receita!!

Ingredientes
3 batatas grandes
3 colheres de (sopa) cebola bem picada
1 colher de sopa de manteiga
Quanto baste de sal
Quanto baste de salsa bem picada

Preparo
Cozinhe as batatas com a casca em água e um pouco de sal. Depois descasque-as, passe pelo espremedor e reserve. Refogue a cebola na manteiga, em fogo baixo, até ficar transparente. Acrescente o purê e vá misturando até que tome gosto, sempre em fogo baixo. Coloque sal, se necessário. Finalize com a salsa picada e sirva à seguir.

Dicas:
. se desejar acrescente um pouco de queijo ralado

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Bolo de nozes com morangos



Sempre que vou separar os ingredientes para fazer um bolo, logo penso o que posso agregar à minha receita para deixá-lo ainda mais gostoso...foi assim que esse surgiu: comprei morangos e nozes, mas cada um dos produtos seriam utilizados em receitas diferentes, nada a ver com bolo. Porém, assim como acontece com as pessoas acontece com as coisas...!! Os meus dois ingredientes tiveram outro destino: acabaram por enriquecer o meu bolo!! E quem provou aprovou e disse que ficou delicioso!! Pois, embora simples o toque das nozes e dos morangos deixou o bolo fino e elegante!!

Bom, a receita está aqui. Espero que gostem também!!

Ingredientes

400gr de manteiga

370gr de açúcar

6 ovos

300ml de leite de coco

500gr de farinha de trigo

50gr de nozes picadas

1 colher de (sopa) fermento em pó

1 lata de leite condensado

1 caixinha de morangos, devidamente limpos e cortados em cubos


Preparo

Coloque o leite condensado em uma panela e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até formar um brigadeiro, não muito consistente. Deixe esfriar totalmente, acrescente os morangos e misture delicadamente. Deixe reservado e inicie a preparação do bolo.

Bata o açúcar com a manteiga até formar um creme branco. Acrescente os ovos um a um, e bata bastante. Desligue a batedeira e vá misturando a farinha de trigo, intercalando com o leite de coco. Quando acabar o leite, acrescente as nozes picadas e por ultimo o fermento. Misture delicadamente. Unte uma forma redonda, de fundo removível, com manteiga e polvilhe com farinha de trigo. Forre o fundo da forma com papel manteiga, unte e polvilhe novamente. Depois coloque quase toda a massa (90%) sobre o papel manteiga. Espalhe o brigadeiro com os morangos e cubra com o restante da massa. Asse em forno pré aquecido a 180º até o teste do palito.


Dicas:

  • o papel manteiga é importante para não grudar no fundo da forma, caso o recheio venha a afundar
  • ideal para servir em um chá... um brunch...


sábado, 3 de setembro de 2011

Falso risoto com lentilha


Tudo o que eu tinha pronto para o meu filho jantar era a sobra de um arroz com lentilha...um pouquinho de frango cozido... nada interessante!! O dia tinha sido cansativo, mas filho é filho e merece qualquer sacrifício!! Além do mais, quem gosta de cozinhar como eu, aproveita qualquer desculpa para se encostar na beira do fogão quando surge a ideia de fazer um prato diferente. E foi o que fiz: joguei o cansaço para o alto e fui buscando tudo que tinha na geladeira que pudesse ser agregado às minhas sobras e assim, elaborar um prato bem gostoso!!

O resultado foi esse falso risoto. Dei esse nome porque, embora tenha sido elaborado com sobra de alimentos...arroz não adequado... etc, no final ficou parecendo mesmo um risoto, tanto no aspecto, quanto no sabor. E o mais importante: meus degustadores (marido e filho) acharam uma delícia!!

Anotem!!

Ingredientes
2 ½ xícaras de (chá) sobra de arroz integral com lentilha
2 colheres de (sopa) de azeite de oliva
1 colher de (sopa) cebola picada
½ cebola cortada em quatro partes
1/3 xícara de (chá) vinho branco
½ xícara de (chá) peito de peru defumado cortado em cubos
1 colher de (sopa) azeitonas pretas
1 xícara de (chá) sobra de frango cozido e desfiado
½ tomate grande, sem sementes, cortado em cubos grandes
2 colheres de (sopa) ervilha
1 xícara de (chá) queijo mussarela cortado em cubos
Quanto baste de salsa bem picada
Quanto baste de sal (se necessário)

Preparo
Refogue a cebola picada no azeite até ficar transparente. Acrescente a cebola cortada em quatro partes e refogue até ficar levemente dourada. Coloque o vinho e deixe evaporar o álcool. Daí por diante vá acrescentando o restante dos ingredientes, um de cada vez: o peito de peru, as azeitonas, depois o frango desfiado, os tomates e as ervilhas; sempre deixando refogar um pouquinho. Nesse ponto, acrescente o arroz com lentilha e misture. Coloque os cubos de queijo, misture mais um pouco, para que dê uma leve derretida, e desligue o fogo. Acrescente a salsa picada e sirva em seguida, regado ao azeite de oliva.

Dicas:

  • se preferir o sabor mais puxado para o vinho, ao invés de 1/3, coloque ½ xícara de vinho.

  • muitos do ingredientes já contem sal, portanto coloque-o só no final, se necessário